Domingo de Ramos na Basílica do Santo Sepulcro

2023-04-02 11:03:32
Durante 40 dias a Igreja se preparou com penitência e obras de caridade para entrar no Mistério Pascal. O Domingo de Ramos é um momento de celebração. O Filho de David é acolhido entre cânticos e ramos de palmeira: a partir desta entrada triunfal, Jesus completará o seu mistério Pascal. Na Basílica do Santo Sepulcro é celebrado pela manhã. Com a bênção dos ramos de palmeira e a procissão em torno da Edícula do Santo Sepulcro, passando também em frente ao Calvário: gestos que simbolizam o elo entre a Morte e a Ressurreição. A celebração solene foi presidida por S.B. Pierbattista Pizzaballa, Patriarca Latino de Jerusalém. A primeira leitura fala do Servo que sofre, de Isaías, enquanto a segunda narra como Jesus se "esvazia" completamente, fazendo-se obediente até à morte de cruz. O Evangelho de Mateus - cantado - narra a Paixão de Jesus. Esta é a primeira das celebrações da Semana Santa. Estar em Jerusalém nestes dias tem um significado especial. De fato, este ano, são muitos os peregrinos que podem viver estes momentos nos mesmos lugares onde Jesus viveu a sua paixão, morte e ressurreição. Fr. LUCA DI PASQUALE, ofm Província Seráfica de São Francisco de Assis - ITÁLIA É a terceira vez que participo no Santo Sepulcro e poder celebrar a Semana Santa aqui é sempre uma emoção única, porque é possível vivê-la nos lugares onde tudo aconteceu, onde o Senhor escolheu se doar por nós. Poder participar desta experiência também com fiéis de todo o mundo, é certamente uma riqueza para nós e para aqueles a quem contaremos na volta, em nossas famílias e em nossas realidades.
A cada passo, a cada batida: São Nicolau, o Peregrino
A cada passo, a cada batida: São Nicolau, o Peregrino

São Nicolau, o Peregrino, é um rapaz grego nascido em 1075, que conheceu Jesus quando tinha oito anos e, ao vê-lo, recebeu dele a oração do coração. Foi venerado como santo pelos católicos e assim permaneceu por aproximadamente nove séculos. Em 2023, os Gregos Ortodoxos da Itália incluíram-no no seu calendário litúrgico. Um santo verdadeiramente ecumênico, que tem muito a dizer aos peregrinos que hoje chegam a Jerusalém. Sua vida está escrita no livro de Pe. Natale Albino, Diplomata da Santa Sé.