Carmelo de Belém
2021-12-06 08:51:11
Em Belém, na Terra Santa, está presente a Ordem Carmelita Descalços, o Carmelo desta cidade, de maneira especial, guarda a história de uma Santa.
Ir. RAFAELA DE NOTRE DAME DE LA MISERICORDE, ocd
Superiora do Mosteiro do Menino Jesus
“A vida de nossa Santa Maria é muito rica, muito interessante. Para resumir sua história em poucas palavras: ela é uma santa que nasceu perto de Nazaré, em Ibillin, em meados do século XIX”.
Miriam nasceu na região da Galileia. Seus pais não conseguiam ter filhos por isso em uma peregrinação a Belém para rezaram na Gruta da Natividade eles pediram a graça de uma filha. Alcançaram a graça e nasceu Miriam no ano de 1846.
Em 1867, após sua segunda tentativa de entrar para a vida consagrada, ela é admitida no Carmelo de Pau, na França, no noviciado recebe o nome Irmã Maria de Jesus Crucificado.
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Superiora do Mosteiro do Menino Jesus
“Depois de alguns anos em Pau, França, ela teve a visão, o chamado para fazer a fundação do Carmelo em Belém. Enquanto isso, havia também a Fundação na Índia. Ela passou 3 anos lá. Em seu retorno, ela foi inspirada a fazer a fundação aqui. As irmãs vieram com ela como o grupo fundador em 1875. Santa Maria viveu aqui por apenas 3 anos. Ela morreu com quase 33 anos de idade e é a única pessoa do grupo fundador que fala árabe. Ela foi a encarregada da construção do mosteiro. Ela morreu enquanto dava assistência aos trabalhadores, ela caiu enquanto levava água a eles".
O local guarda o quarto, o hábito, além de outras relíquias usadas por Miriam que foi beatificada em 1983, pelo Papa João Paulo II e canonizada pelo Papa Francisco, no dia 17 de maio de 2015.
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Superiora do Mosteiro do Menino Jesus
“Aquilo que fazemos em Belém é porque nós não somos indiferentes ao que acontece no mundo, em nossa cidade, apesar dos problemas, no início da pandemia sentimos muito a tristeza do mundo, dos habitantes de Belém".
Além da oração, as irmãs se colocaram a serviço das pessoas.
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Superiora do Mosteiro do Menino Jesus
“Depois de uns meses de pandemia e várias pessoas não tinham nada, estavam desempregadas… nós ajudamos várias famílias que bateram à nossa porta pedindo comida, havia famílias que não conseguiam pagar as contas de água e eletricidade. Nós também temos a nossa rede de amigos a quem enviamos dinheiro para os pobres. Há testemunhos de pessoas bastante tocantes para nós…
É o fruto da nossa prisão, da nossa união a Deus que nos torna sensíveis aquilo que acontece no exterior".
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