Voluntários na Terra Santa

2016-04-19 12:50:46
Os franciscanos chegaram à Terra Santa no inicio do século XIII, impulsionados pelo amor ao Cristo pobre e crucificado do seu fundador São Francisco de Assis. Vivendo na chamada “Terra do quinto evangelho” eles tem a missão de guardar os lugares que são origem da fé cristã e nesta tarefa de zelar dos lugares santos, contam com o auxilio de voluntários vindos de muitos países. Pe. STÉPHANE MILOVITCH, ofm Responsável pelos voluntários - Custódia da Terra Santa “Podemos encontrá-los nas atividades técnicas, como por exemplo o serviço na biblioteca, o escritório técnico custodial que dá trabalho também a muitos voluntários ; em alguns santuários podemos encontrar voluntários que colaboram conosco, e nós estamos realmente felizes pela colaboração deles. No entanto, sempre que pedimos a ajuda de alguns voluntários, é importante que fique bem claro, antes deles chegarem, o que eles vêm fazer e sobretudo se eles têm um perfil que permita a integração do trabalho que fizeram.” Os voluntários são distribuidos em diversos setores. Um deles é a biblioteca. Para este bibliotecário o serviço é uma via de mão dupla. FABRIZIO FOSSATI Voluntário Italiano “Certamente é uma experiência muito interessante seja para mim pessoalmente do ponto de vista profissional mas também do ponto de vista humano, seja para a Custódia da Terra Santa, que deste modo tem a oportunidade de dispor de funcionários formados e especializados para valorizar melhor suas grandes coletâneas e seus tesouros.” Em Nazaré, na Basilica da Anunciação este brasileiro está há pouco mais de dois anos como voluntário. Para o jovem, um tempo de muito aprendizado. THOMÁS GUARESE Voluntário brasileiro “É experimentar a simplicidade, é fazer as coisas sem esperar nada em troca, isso é bom, é bonito, porque por ser voluntário, a gente não trabalha esperando alguma coisa que venha, que seja dada para a gente. Então este fazer sem esperar nada em troca é bem desafiador”. Nos santuários, os voluntários também tem a oportunidade de ajudar outras pessoas a fazerem uma experiência com o Senhor da Terra. Frei BENITO JOSÉ CHOQUE, ofm Guardião da Basilica da Agonia “Certamente, para nos é uma grande colaboração, é uma grande alegria que, com a ajuda de tantas pessoas, podemos servir melhor aos peregrinos e a todos que chegam, buscando alegria, consolo, fortaleza aqui no santuário da Terra Santa” Este outro brasileiro que serve na Basilica da Agonia ficou sabendo da oportunidade através de alguns frades amigos. WILLIAM RODRIGUES Voluntário Brasileiro “Entrando em contato com os meus amigos, pedi esta oportunidade de fazer um tempo de serviço aqui na Terra Santa, porque considero que é uma grande honra, poder servir a Igreja aqui neste lugar tão privilegiado, onde Nosso Senhor passou um tempo da sua vida, onde ele viveu e passou os últimos momentos de sua existência.” Além das caracteristicas próprias do serviço em um santuário, que é centrado em acolher peregrinos e nos diferentes setores, o voluntário na Terra Santa se coloca a serviço do lugar onde a palavra de Deus se concretizou. WILLIAM RODRIGUES Voluntário Brasileiro “Aconteceu aqui a Sua paixão. Por exemplo, aqui no Getsemani, nós podemos ter contato com o lugar onde Nosso Senhor sofreu a agonia, naquela noite depois da Ceia que veio com os discípulos e rezou ao Pai”.
A cada passo, a cada batida: São Nicolau, o Peregrino
A cada passo, a cada batida: São Nicolau, o Peregrino

São Nicolau, o Peregrino, é um rapaz grego nascido em 1075, que conheceu Jesus quando tinha oito anos e, ao vê-lo, recebeu dele a oração do coração. Foi venerado como santo pelos católicos e assim permaneceu por aproximadamente nove séculos. Em 2023, os Gregos Ortodoxos da Itália incluíram-no no seu calendário litúrgico. Um santo verdadeiramente ecumênico, que tem muito a dizer aos peregrinos que hoje chegam a Jerusalém. Sua vida está escrita no livro de Pe. Natale Albino, Diplomata da Santa Sé.