Missa da Quarta-Feira de Cinzas

2020-02-26 14:01:53
“Agora, diz o Senhor, voltai para mim com todo o vosso coração, com jejuns, lágrimas e gemidos; rasgai o coração, e não as vestes; e voltai para o Senhor, vosso Deus..”, cita o livro do profeta Joel, leitura da liturgia da missa de quarta-feira de cinzas. E no Salmo entoado o pedido de todos: “Misericordia, ó Senhor, pois pecamos”. Franciscanos, peregrinos e cristãos locais se reuniram em torno do túmulo vazio de Cristo para celebrar o início da quaresma, tempo de jejum, penitência e oração. Fr. SALVADOR ROSAS FLORES, ofm Presidente Convento Franciscano do Santo Sepulcro “A celebração de hoje das cinzas se faz em torno da edícula precisamente porque é a nossa meta, a quaresma é um percurso que começa hoje e que tem como finalidade a Ressurreição”. E chega o momento das cinzas, sinal que recorda ao cristão a sua origem e o seu fim, como narra o livro do gênesis: porque tu és pó e ao pó da terra retornarás!” . Em sua homilia frei Joseph disse que as cinzas simbolizam a humilde condição terrena do homem. FR. JOSEPH KAMWASHI SAMBA, ofm Custódia da Terra Santa “As cinzas são as palmas que usamos no domingo de Ramos do ano passado, que queimamos, recolhemos, abençoamos e as colocamos na testa. As cinzas nos recordam, como eu disse na homilia; a humilde condição humana e nos chama neste mesmo tempo a voltar para Deus”. IWONA GUERRERA Suécia “Sim, foi muito especial estar aqui, nesta quarta-feira de cinzas, porque nos remete a conversão e aqui é o melhor lugar para pedir a transformação, porque nós precisamos muito disso. Eu e também a minha família e todo o mundo precisamos de conversão. Foi muito especial, fica até difícil de traduzir em palavras”. Com a celebração da quarta- feira de cinzas, tem início a programação especial para fazer memória da paixão, morte e ressurreição de Jesus.
A cada passo, a cada batida: São Nicolau, o Peregrino
A cada passo, a cada batida: São Nicolau, o Peregrino

São Nicolau, o Peregrino, é um rapaz grego nascido em 1075, que conheceu Jesus quando tinha oito anos e, ao vê-lo, recebeu dele a oração do coração. Foi venerado como santo pelos católicos e assim permaneceu por aproximadamente nove séculos. Em 2023, os Gregos Ortodoxos da Itália incluíram-no no seu calendário litúrgico. Um santo verdadeiramente ecumênico, que tem muito a dizer aos peregrinos que hoje chegam a Jerusalém. Sua vida está escrita no livro de Pe. Natale Albino, Diplomata da Santa Sé.